Conhecer o numero de pessoas e as suas características (idade, sexo, profissão, grau de instrução, etc.) é muito importante para se efectuar um correcto planeamento das medidas que os governos têm de assumir para uma gestão eficaz dos recursos humanos e materiais.Estas informações são obtidas através de recenseamentos. Os recenseamentos já se realizam há milhares de anos e, antigamente, tinham importância para que os governantes soubessem com quantos homens podiam contar em caso de guerra e quantas pessoas tinham de pagar impostos.
Em Portugal, os Recenseamentos são efectuados pelo INE ( Instituto Nacional de Estatística ), mediante a aplicação de questionários à população que os preenche - vê aqui o modelo do Censo de 2001. Realizam-se com a periodicidade de 10 em 10 anos. Em 1864 realizou-se, em Portugal, o primeiro recenseamento da população em termos modernos e rigorosos. Até 1981, os recenseamentos em Portugal realizaram-se sempre no ano terminado em "0"; 1900; 1920; 1930; 1940; 1950; 1960 e 1970. Em 1910 não se realizou o Recenseamento devido à instabilidade política causada pela queda da Monarquia e instauração da República, sendo adiado para 1911. A partir de 1981, acertámos as datas com os países da UE e realizam-se nos anos terminados em "1"; 1981,1991 e 2001.
Os dados recolhidos nos recenseamentos fornecem-nos a POPULAÇÃO ABSOLUTA que corresponde ao número total de pessoas que reside num determinado local. Por vezes, utilizamos um outro indicador que é a POPULAÇÃO RELATIVA ou DENSIDADE POPULACIONAL. Este indicador mostra-nos como se distribui a população no espaço territorial e obtêm-se dividindo a população absoluta pela superfície do local em causa e expressa-se em habitantes por quilómetro quadrado (hab./Km2).
A partir de dados recolhidos em diferentes momentos é possível traçar a evolução da população de um país, de uma região, de um distrito ou de uma freguesia, como é o caso da Parede. Mas também podemos alargar esta escala de análise e traçar uma evolução de população a nível mundial.
A evolução da população de um país depende fortemente da relação entre quatro elementos: a natalidade, a a mortalidade, a imigração e a emigração.
A natalidade corresponde ao número de nados-vidos verificados num determinado local ao longo de um ano.
A mortalidade corresponde ao número de óbitos verificados num determinado local ao longo de um ano.Da diferença entre a natalidade e a mortalidade resulta no Saldo Fisiológico ou Crescimento Natural. Este indicador pode revelar três situações distintas:
Natalidade > Mortalidade C Crescimento Natural Positivo - a população aumenta
Natalidade < Mortalidade C Crescimento Natural Negativo - a população diminui
Natalidade = Mortalidade C Crescimento Natural Nulo - a população estagnou
A imigração corresponde ao número de indivíduos que entram num determinado país ao longo de um ano.
A emigração corresponde ao número de indivíduos que saem de um determinado país ao longo de um ano.
Da diferença entre a imigração e a emigração resulta o Saldo Migratório. Este indicador pode revelar três situações distintas:
Imigração > Emigração C Saldo Migratório Positivo - entrou mais população do que a que saiu
Imigração < Emigração C Saldo Migratório Negativo - saiu mais população do que a que entrou
Imigração = Emigração C Saldo Migratório Nulo - as entradas igualaram as saídas
Estes indicadores demográficos permitem-nos efectuar cálculos que nos ajudam a caracterizar a população. No entanto quando queremos comparar diferentes realidades espaciais (Continentes, países, cidade, freguesias) temos de calcular TAXAS com base nesses indicadores. Todas estas taxas se expressam em permilagem (‰).
TAXA DE NATALIDADE = expressa o número de nados-vivos registados ao longo de um ano por cada mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula: Natalidade/ população Absoluta x 1000
TAXA DE MORTALIDADE = expressa o número de óbitos registados ao longo de um ano por cada mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula: Mortalidade/ população Absoluta x 1000
Com base nestas duas taxas podemos calcular a TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL :
; esta taxa pode revelar três situações distintas:
T Natalidade > T Mortalidade C Taxa de Crescimento Natural Positivo - a população aumenta
T Natalidade < T Mortalidade C Taxa de Crescimento Natural Negativo - a população diminui
T Natalidade = T Mortalidade C Taxa de Crescimento Natural Nulo - a população estagnou
Outro indicador muito importante para caracterizar a população é a TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL. Esta taxa expressa o número de óbitos de crianças com idade inferior a 1 ano por cada mil nados-vivos.
CRESCIMENTO EFECTIVO - é um indicador que nos permite saber qual foi o grau de crescimento ou de diminuição da população;
este indicador pode revelar três situações distintas:
Crescimento efectivo > 0 = Crescimento populacional
Crescimento efectivo < 0 = Decréscimo populacional
Crescimento efectivo = 0 = Estagnação populacional
Se quisermos comparar o crescimento efectivo de diferentes regiões temos de o converter em taxa de crescimento efectivo:
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Alunos do OItavo ano- Valores Para realizar o trabalho de casa
Jan- T 10º P 55mm
Fev T 11.5º P 73mm
Mar T 14º P 84mm
Abr T 16.5º P 58mm
Mai T 20º P 33mm
Jun T 24.5º P 23mm
Jul T 27.5º P 2mm
Ago T 28º P 2mm
Set T 24.5º P 28mm
Out T 19.5º P 66mm
Nov T 14.5º P 94mm
Dez T 11º P 71mm
Fev T 11.5º P 73mm
Mar T 14º P 84mm
Abr T 16.5º P 58mm
Mai T 20º P 33mm
Jun T 24.5º P 23mm
Jul T 27.5º P 2mm
Ago T 28º P 2mm
Set T 24.5º P 28mm
Out T 19.5º P 66mm
Nov T 14.5º P 94mm
Dez T 11º P 71mm
Alunos do oitavo ano- TRabalho de casa
Amigos e amigas este é o vosso trabalho de casa. não se esqueçam que o trabalho é para entregar ao Professor ok?
1.Observa os dados climáticos da estação meteorológica de Sevilha (Espanha)
1.1 Com base nos valores apresentados no quadro, elabora o gráfico termopluviométrico da cidade de Sevilha.
1.Observa os dados climáticos da estação meteorológica de Sevilha (Espanha)
1.1 Com base nos valores apresentados no quadro, elabora o gráfico termopluviométrico da cidade de Sevilha.
CARTOGRAFIA
Conjunto de métodos e técnicas que permitem representar a superfície (da terra ou de outro planeta).
Formas de representar a superfície:
- Globo
- Mapas / Plantas
- Imagens de satélite
- Fotos aéreas
MAPAS
Representação plana da superfície terrestre (a terra tem a forma esférica e a representação plana distorce muito a superfície)
Vários tipos de mapas (depende do assunto representado):
- Físicos
- Políticos
- Económicos
- Demográficos
- Estradas…
OS MAPAS PODEM SER:
- - De Base: como por exemplo.
- Planisfério/Mapa-mundi
- Topográficos
- Corográficos
- Plantas
Ou Temáticos: como por exemplo,
- Físicos
- Políticos
- Económicos
- Demográficos
- Estradas
O Planisfério representa, de forma reduzida, a totalidade do planeta, sem grandes pormenores e sem a separação dos hemisférios
O Mapa-mundi representa toda a superfície terrestre de forma reduzida e com a separação de dois hemisférios distintos através da linha do Equador: o hemisfério Norte e o hemisfério Sul
Os mapas Topográficos, Representam uma região pequena, de forma muito pormenorizada. Tal como no mapa corográfico, encontram-se elementos como a altitude, as linhas de água ou as estradas. Normalmente o relevo é representado por curvas de nível
As plantas representam, de uma forma esquemática, pequenas áreas, como uma sala de aula, uma vila ou uma cidade, com elevado grau de pormenor
Mapas políticos representam os países ou regiões administrativas, como distritos, concelhos ou freguesias
OS MAPAS Físicos representam aspectos físicos (naturais) da paisagem, como o relevo, o clima, a vegetação, a rede hidrográfica, etc.
Os mapas demográficos representam a distribuição da população ou fenómenos relacionados com esta
Mapa de estradas – representam vias de comunicação ou informação de interesse para o viajante
Imagem de Satélite – Tiradas por satélites artificiais, estas imagens têm aplicação por exemplo, na meteorologia, cartografia, etc. Permitem a obtenção de informação importante para a elaboração dos mapas de base e dos mapas temáticos
A fotografia aérea - é uma imagem a três dimensões onde são visíveis os detalhes do solo. São feitas a partir da sobreposição de duas imagens do mesmo lugar, tiradas na vertical, sobre o lugar, a partir de um avião
Os ortofotomapas - são elaborados a partir de fotografia aérea onde as distorções são corrigidas. Existe um grande rigor na representação
Qualquer mapa possui quatro elementos fundamentais, que são:
- Titulo (nome do mapa, identifica o assunto representado e o lugar)
- Legenda (possibilita a leitura do mapa através de sinais, os símbolos, que são acompanhados de uma breve explicação do seu significado )
- Orientação (indica a posição do mapa em relação à posição geográfica correcta
- Escala (é a razão entre a distância no mapa e a distância real correspondente. A escala indica-nos o número de vezes que a realidade foi reduzida).
Conjunto de métodos e técnicas que permitem representar a superfície (da terra ou de outro planeta).
Formas de representar a superfície:
- Globo
- Mapas / Plantas
- Imagens de satélite
- Fotos aéreas
MAPAS
Representação plana da superfície terrestre (a terra tem a forma esférica e a representação plana distorce muito a superfície)
Vários tipos de mapas (depende do assunto representado):
- Físicos
- Políticos
- Económicos
- Demográficos
- Estradas…
OS MAPAS PODEM SER:
- - De Base: como por exemplo.
- Planisfério/Mapa-mundi
- Topográficos
- Corográficos
- Plantas
Ou Temáticos: como por exemplo,
- Físicos
- Políticos
- Económicos
- Demográficos
- Estradas
O Planisfério representa, de forma reduzida, a totalidade do planeta, sem grandes pormenores e sem a separação dos hemisférios
O Mapa-mundi representa toda a superfície terrestre de forma reduzida e com a separação de dois hemisférios distintos através da linha do Equador: o hemisfério Norte e o hemisfério Sul
Os mapas Topográficos, Representam uma região pequena, de forma muito pormenorizada. Tal como no mapa corográfico, encontram-se elementos como a altitude, as linhas de água ou as estradas. Normalmente o relevo é representado por curvas de nível
As plantas representam, de uma forma esquemática, pequenas áreas, como uma sala de aula, uma vila ou uma cidade, com elevado grau de pormenor
Mapas políticos representam os países ou regiões administrativas, como distritos, concelhos ou freguesias
OS MAPAS Físicos representam aspectos físicos (naturais) da paisagem, como o relevo, o clima, a vegetação, a rede hidrográfica, etc.
Os mapas demográficos representam a distribuição da população ou fenómenos relacionados com esta
Mapa de estradas – representam vias de comunicação ou informação de interesse para o viajante
Imagem de Satélite – Tiradas por satélites artificiais, estas imagens têm aplicação por exemplo, na meteorologia, cartografia, etc. Permitem a obtenção de informação importante para a elaboração dos mapas de base e dos mapas temáticos
A fotografia aérea - é uma imagem a três dimensões onde são visíveis os detalhes do solo. São feitas a partir da sobreposição de duas imagens do mesmo lugar, tiradas na vertical, sobre o lugar, a partir de um avião
Os ortofotomapas - são elaborados a partir de fotografia aérea onde as distorções são corrigidas. Existe um grande rigor na representação
Qualquer mapa possui quatro elementos fundamentais, que são:
- Titulo (nome do mapa, identifica o assunto representado e o lugar)
- Legenda (possibilita a leitura do mapa através de sinais, os símbolos, que são acompanhados de uma breve explicação do seu significado )
- Orientação (indica a posição do mapa em relação à posição geográfica correcta
- Escala (é a razão entre a distância no mapa e a distância real correspondente. A escala indica-nos o número de vezes que a realidade foi reduzida).
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Alunos do Oitavo ano
Para os alunos do oitavo ano: como constriur um gráfico termo pluviométrico:
1 – Constrói um gráfico termopluviométrico, em papel milimétrico, utilizando os dados do quadro em baixo (escolher um dos climas), segundo as instruções apresentadas. Lê bem as instruções antes de começar.
Como construir o gráfico:
1.1. Representação dos eixos
Eixo Horizontal:
· No papel milimétrico traça um eixo, com 12 cm, dividido em 12 partes iguais. Cada parte corresponde a um mês.
Eixos Verticais:
· Do lado esquerdo do eixo horizontal, traça um eixo vertical de modo a que nele inscrevas os valores da temperatura. A escala deve ser elaborada de modo a que 1 cm corresponda a 10ºC de temperatura, até à temperatura máxima.
· Do lado direito do eixo horizontal, traça outro eixo vertical com os valores da precipitação. A escala deve ser elaborada de modo a que 1 cm corresponda a 20 mm de precipitação, até à precipitação máxima.
1.2. Representação dos dados
Precipitação:
· Representa-se através de barras, cuja altura representa a quantidade de precipitação, em milímetros, ocorrida em cada mês. O interior das barras deve ser pintado em azul.
Temperatura:
· Representa-se com um ponto no centro da barra de cada mês, na horizontal com o respectivo valor da temperatura. Depois de marcados os 12 pontos, unem-se com uma linha vermelha.
Nota: Caso existam valores de temperatura inferiores a 0ºC, deve traçar-se a escala das temperaturas negativas abaixo do eixo horizontal.
1 – Constrói um gráfico termopluviométrico, em papel milimétrico, utilizando os dados do quadro em baixo (escolher um dos climas), segundo as instruções apresentadas. Lê bem as instruções antes de começar.
Como construir o gráfico:
1.1. Representação dos eixos
Eixo Horizontal:
· No papel milimétrico traça um eixo, com 12 cm, dividido em 12 partes iguais. Cada parte corresponde a um mês.
Eixos Verticais:
· Do lado esquerdo do eixo horizontal, traça um eixo vertical de modo a que nele inscrevas os valores da temperatura. A escala deve ser elaborada de modo a que 1 cm corresponda a 10ºC de temperatura, até à temperatura máxima.
· Do lado direito do eixo horizontal, traça outro eixo vertical com os valores da precipitação. A escala deve ser elaborada de modo a que 1 cm corresponda a 20 mm de precipitação, até à precipitação máxima.
1.2. Representação dos dados
Precipitação:
· Representa-se através de barras, cuja altura representa a quantidade de precipitação, em milímetros, ocorrida em cada mês. O interior das barras deve ser pintado em azul.
Temperatura:
· Representa-se com um ponto no centro da barra de cada mês, na horizontal com o respectivo valor da temperatura. Depois de marcados os 12 pontos, unem-se com uma linha vermelha.
Nota: Caso existam valores de temperatura inferiores a 0ºC, deve traçar-se a escala das temperaturas negativas abaixo do eixo horizontal.
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